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Do furto ao lixo

Publicado  4/13/2010

Entre peixes, insetos mortos cravados em pedras pelo processo de fossilização que vão de R$ 40,00 a R$ 1.000,00, oferta do contrabandista, não é difícil a escolha do morador local (peixeiro): é bicho, está morto, ele e os de casa são gente e estão vivos, precisam comer para continuarem vivos!

O Parque Nacional do Araripe, maior reserva de fósseis brasileira, deveria receber investimentos em pesquisa e preservação da mesma proporção. A realidade é outra: a criação do Museu de Paleontologia juntamente com a atuação da Polícia Federais e tentativas de conscientização dos peixeiros dificulta a ação dos contrabandistas, mas não o suficiente. O contrabando (EUA/EUR) continua e pedreiras destinam fósseis ao lixo

O problema é político: a mais importante reserva está na região menos importante. A solução também – ano de eleição!

Helaine Agreilande

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