A celebração da Páscoa nas diversas religiões
Como as vertentes cristãs vivem essa festa
Como as vertentes cristãs vivem essa festa
Quando se fala em Páscoa logo nos vem à mente ovos de chocolate e coelhinhos. Essas simbologias que fazem parte do mundo social são irrelevantes no entendimento religioso da festa. Porém são hábitos que não são proibidos, contanto que não se esqueça o principal significado da data, pois da mesma forma que aconteceu com outros eventos religiosos, a Páscoa vem sendo encarada por algumas pessoas como apenas mais um evento comercial.
ORIGEM
ORIGEM
A origem dessa celebração se deu antes mesmo do nascimento de Cristo e era comemorada simbolizando a libertação dos judeus da escravidão no Egito. A data é lembrada praticamente em todas as religiões cristãs, porém existem entre elas algumas diferenças.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Para as Testemunhas de Jeová o evento é considerado o mais importante do ano onde eles relembram a Refeição Noturna do Senhor. “A gente celebra da mesma maneira que Jesus celebrou e faz basicamente o que ele fez na última ceia após o pôr do sol”, esclarece a estudante de engenharia civil Monalisa Wanderley Gonçalves. “No domingo é normal pra gente, porque pelo calendário judaico o dia da morte de Jesus cai em datas distintas ano após ano”, complementa a estudante. De acordo com a tradição das Testemunhas de Jeová este ano a data da morte de Cristo caiu no dia 30 de março.
MÓRMONS
CATÓLICOS
Para os católicos a festa é um grande acontecimento. Nos dias anteriores ao sábado da Páscoa se limita a ingestão de alimentos, especialmente carne vermelha, a fim de relembrar o sacrifício de Cristo. Finalmente no sábado é realizada uma celebração cheia de muita simbologia para festejar a tão esperada ressurreição do filho de Deus. Maria Paulino da Silva, ministra eucarística da paróquia Nossa Senhora de Lourdes comenta “a Páscoa é a maior festa no mundo cristão, pois fundamenta a nossa fé, revelando o poder de Jesus ao vencer a morte, instigando-nos a uma mudança de vida”.
Os cristãos veem a morte e ressurreição de Cristo como o centro de sua fé, vendo neste acontecimento o desejo de um mundo de paz e solidariedade. Até mesmo entre os não cristãos o momento torna-se oportuno para a reflexão, tirando gradativamente de ênfase o mero aspecto comercial voltado à data.
José Itamar e Naiara Carneiro
0 comentários:
Postar um comentário