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A população exige Sossego

Publicado  5/19/2010

A população exige Sossego
Áreas de silêncio não são respeitadas no Crato

Fonte: http://parazinet.files.wordpress.com/2008/07/poluicao-sonora.jpg


A área de silêncio, próxima a hospitais, escolas e faculdades, não está sendo respeitada na região do Cariri. É por conta dessa falta de respeito ao silêncio que o Blog do Crato, juntamente com voluntários, divulga textos e iniciativas contra a poluição sonora nas ruas da cidade e apresenta um incentivo para a denúncia dos grupos que promovem essa situação incômoda para a população.

Os donos de bar, casas de eventos e todo estabelecimento que permite o uso de equipamento sonoro automotivo deve se conscientizar que o som nas ruas só pode funcionar até as 22h. Passando desse horário a pessoa incomodada pelo barulho pode fazer uma denúncia à polícia, e, dependendo do caso, o querelante pode receber uma indenização por danos morais, afinal o sossego público está representado na Constituição Federal, no art. 225, que assegura o direito de todos a um ambiente equilibrado.

A professora, Tânia Maria, 48, declara: “é um verdadeiro incômodo, principalmente à noite. Chego cansada do trabalho e não consigo ter uma boa noite de sono por causa da zoada nos bares próximos, que ficam com o som até de madrugada. Também atrapalha quando estou dando aula, os carros de som são muito altos, e por causa do barulho acaba desfavorecendo o rendimento dos alunos”.

Segundo o jornalista, Antônio Vicelmo, 60, num texto publicado no Blog do Crato ele afirmou: “Seria de bom alvitre mandar tirar aquelas placas de "ÁREA DE SILÊNCIO" postadas nas imediações do conglomerado: Hospital São Francisco de Assis, Maternidade e Hospital Infantil. E da URCA. Essas placas não servem pra nada”. Na cidade do Crato, as áreas que são restritas e precisam de silêncio, são as que mais sofrem com esse problema.



Camila Souza

RELATÓRIO SOBRE O JORNAL IMPRESSO Gazeta de Notícias

Publicado  5/18/2010


A história da GAZETA de notícias está intimamente ligada à vida de seu fundador, o atual diretor e editor, Luiz José dos Santos. Em sua juventude ele trabalhava no Diário dos Associados, pertencente ao célebre Assis Chateaubriand, que já foi dono de mais de 100 redes de TV, Rádio e jornais em todo o Brasil. Em 1981, Luiz José fundou a Folha Liberal, que por diversos problemas acabou fechando, mas em 1997, formou a Gazeta Caririense, que é a atual GAZETA de notícias. Mesmo não tendo bacharelado em Jornalismo, ele exerce a profissão há mais de 50 anos, com licença concedida pelo Ministério do Trabalho.

Segundo o fundador, o Jornalismo se chama assim porque a primeira mídia criada foi o jornal impresso, com a invenção da máquina de imprimir por Gutemberg. As mídias impressas em geral abordam os assuntos com mais profundidade e proporcionam uma leitura mais prazerosa. Por conta disso, nunca deixaram e nem deixarão de existir, mesmo com o advento do Rádio, da TV e da Internet. A GAZETA de notícias, por exemplo, já passou por diversos momentos de crise quando ainda nem existia a Internet, e hoje, no auge das mídias digitais, o jornal regional está no seu auge, tendo leitores e colaboradores de lugares muito distantes do Cariri, como Niterói-RJ, Minas Gerais e até Portugal.

Mesmo com incansáveis esforços, o jornal ainda não consegue seguir uma periodicidade, principalmente por conta dos anunciantes que atrasam suas publicidades. Sobre isso, Luiz José brinca que “A GAZETA de notícias é o único quinzenário mensal que se publica diariamente duas vezes por semana.” Sobre o estilo da gazeta, ele ressalta que não pode ser um jornal “água com açúcar”, ou seja, não pode ter apenas notícias agradáveis. As matérias devem ser polêmicas e servir de base para discussões. “Eu aumento, mas não invento”, diz ele.

Débora Silva Costa

Visita ao Jornal GAZETA DE NOTÍCIAS

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HISTÓRICO

A GAZETA DE NOTÍCIAS é um periódico regional independente publicado há quase 13 anos e de propriedade da ONG - Fundação Frei Carlos Maria de Ferrara. Sua linha editorial e noticiosa tem como objetivos discutir e questionar os problemas locais a busca de soluções plausíveis. O seu design é baseado milimetricamente na Folha de São Paulo, que é considerada o melhor jornal do país.
O Editor e Diretor Luiz José dos Santos já trabalha há mais de 50 anos com o jornalismo e é fundador do jornal Folha Liberal (1981), projeto que não foi bem-sucedido, e também da Gazeta Caririense (1997), que depois passou a ser chamada GAZETA DE NOTÍCIAS. Desde a sua fundação, em 1997, já passou por várias crises, mas, hoje em dia, mesmo no auge da Internet, o periódico vive a sua melhor fase, tendo reconhecimento nacional e internacional. É um dos 96 pequenos jornais regionais do Brasil escolhidos pela Presidência da República para publicar colunas semanais com respostas do presidente às perguntas da população.

DADOS

Diretor e Editor Responsável: Luiz José dos Santos
Diretora Assistente Financeira: Aline Maria da Silva
Diretor de Novos Negócios: José Nazareno Souza Lima
Distribuição: José Ailton Fagundes
Periodicidade: Por enquanto o jornal ainda não consegue seguir o horário de entrega previsto principalmente por conta dos anunciantes. O objetivo perseguido é de que o jornal seja semanal.
Tiragem: 1 a 2 mil exemplares.
Público alvo: Sul do Ceará, com 32 municípios e 700 mil habitantes.
Software: Adobe Page Maker e In designer.
Banco de Imagens: O jornal possui mais de 5000 imagens em seu arquivo. Quando precisa de uma imagem diferente, retira da Internet.
Infográficos: São pouco utilizados no periódico, apenas quando necessário.
Impressão: Durante muito tempo o jornal era impresso na Gráfica Universitária (BSG). Atualmente é impresso na Gráfica Nobre.
Colaboradores: Eugênio Dantas de Medeiros, Manuel Patrício, Roberto Jamacaru, Humberto Pinho, Dr. Raimundo Borges (in memorian), Herculano Silva e Renato Casimiro.
Sede Jornal/Redação: Rua Pe. Cícero, 730 - 2º andar - Juazeiro do Norte - CE.
Telefones: (88)4141 0314 / 8804 6399 / 9251 6009 / 8809 0916
Blog: http://gazetadenoticiascariri.blogspot.com
E-mail: gazetadenoticias@yahoo.com.br


Adriana Ramos de Souza, Camila de Sousa Brito, Débora Silva Costa, Higor Rodrigues de Souza, Lívia Nóbrega dos Santos e Tássia de Araujo Silva.

Pedalando pela cidadania

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Pedalando pela cidadania
Evento esportivo une comemoração do Dia do Trabalho e Solidariedade


O SESC promoveu no dia 1º de maio a 12ª edição do evento Ciclo SESC que, só este ano na cidade do Crato teve mais de 2.000 participantes. O objetivo principal é incentivar a prática esportiva e a diversão em família, comemorar o Dia do Trabalho e, além de tudo, ajudar pessoas que precisam. As inscrições foram efetuadas com a doação de 1 kg de alimento não-perecível que será destinado a comunidades carentes por meio de outro projeto do SESC, o Mesa Brasil.

Adultos, jovens e crianças participaram do evento, que ocorre nas cidades cearenses de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Crato, Sobral e Iguatu, e conta com sorteio de brindes e bicicletas ao final do percurso. A coordenadora Maria Edma da Silva, 36 anos, afirma que a expectativa para o evento foi cumprida e o número de inscrições foi satisfatório. “O Ciclo SESC é um evento 3 em 1: busca a prática esportiva e comemora o Dia do Trabalho, ao mesmo tempo em que fornece esperança aos que mais necessitam.”

O Ciclo SESC é realizado desde 1998 e a cada ano mais pessoas participam, como é o caso do estudante Elomar Alves, 15 anos, que vai pela primeira vez mesmo sem possuir bicicleta, apenas pela companhia dos amigos, pela diversão e pela expectativa de ser sorteado. O também estudante Jason Esmeraldo, 7 anos, já participa desde os 4 anos do evento e afirma que no próximo ano irá novamente, sempre acompanhado de seus primos.

Inclusão Social e Páscoa

Publicado  4/22/2010


Na tentativa de quebrar preconceitos a E. E. F. Pe. Cícero, no município de Juazeiro do Norte, encontra uma forte aliada: a Páscoa.

O trabalho desta equipe de educadores se destaca pela busca de uma sociedade mais justa e participativa. Pioneira na inclusão social de crianças especiais carentes, recebe alunos de bairros como o Mutirão, o Pio XII e o Aeroporto. Ocorrendo ali a construção de uma relação harmônica de igualdade e fraternidade entre estas crianças e as outras, famílias e os funcionários que com elas lidam.

Na visão da pedagoga Maria Elisabete Pacheco, “no momento em que o conceito de páscoa é trabalhado dentro da escola, sem exaltar os cunhos comerciais e midiáticos, deixando somente o conceito real da páscoa, de ressurreição, vida transformada, isto dentro de uma visão religiosa, pode levar os alunos a refletirem para modificar as suas vidas.”

Neste contexto, esta equipe viu na páscoa uma boa oportunidade de orientar os alunos em busca da reestruturação de valores. Segundo a professora Wilna Lopes o foco é dado de forma que eles percebam que os símbolos materiais “são só mídia, só propaganda, mas que não é esse o sentido da páscoa”.

As problemáticas abordadas nesta época são, principalmente, a violência familiar, as carências afetivas e financeiras das crianças, e, principalmente, as relações sociais e afetivas independente das deficiências. Nesta realidade, desmistificar a páscoa através do debate acerca da renovação que esta representa é, também, uma luta diária.



Leylianne Alves Vieira
Livia Nobrega dos Santos

Evolução das mídias musicais: um pouco da história do vinil

Publicado  4/14/2010

(foto: Naiara Carneiro)


O disco de vinil ou LP (long play) foi criado nos EUA no início da década de 1950 por um imigrante alemão e veio para substituir os obsoletos discos de goma-laca. Na época a invenção alterou os rumos da música, pois em relação a seu antecessor possuía mais qualidade e praticidade.

O vinil é um tipo de plástico delicado e geralmente na cor preta, muito sensível à poeira. Possui ranhuras em espiral que levam a agulha do toca-discos em sentido horário da parte externa ao centro do disco. Quando a agulha vibra é produzido um sinal elétrico que depois de amplificado é transformado na música que chega aos nossos ouvidos.

Com a criação do CD (compact disc), que será abordada na próxima edição, os discos de vinil foram pouco a pouco sumindo das lojas e tornando-se cada vez mais raros, sendo objeto de desejo de colecionadores.

O colecionador José Hélio ao ser perguntado sobre o porquê de guardar os discos enquanto muitos preferiram se livrar deles, confidenciou que “é uma forma de lembrar o passado, a juventude. Meus discos são verdadeiras relíquias e parte importante da história da música”.

Naiara Carneiro

O novo mercado da música

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(imagem do site 4shared, onde se baixam músicas, vídeos e outros)

O mundo entrou em uma nova era que inevitavelmente chegaria, mas o que ninguém contava é que essas mudanças aconteceriam tão rápido e pegariam a todos desprevenidos. O mercado da música também sofreu com essas transformações e hoje se fala em sua crise.

Em um passado bem próximo o mercado da música movia muito dinheiro. A venda de discos era umas das vigas em que ele se sustentava, mas hoje, com o avanço da informatização, tudo se torna público. A pirataria e a facilidade de baixar músicas pela internet gratuitamente tem praticamente acabado com esse comércio.

A verdade é que o mercado da música tem que se reinventar para acompanhar essa evolução, investir e buscar novos meios de arrecadar dinheiro para se manter.

José Itamar

Música e Educação: essa dupla tem dado certo

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(foto: Naiara Carneiro)

Ultimamente muitos educadores brasileiros vêm utilizando a música como ferramenta de ensino na tentativa de prender a atenção dos alunos, e os resultados estão sendo positivos, pois estes passaram a entender melhor as explicações.

A música na sala de aula estimula o aprendizado, indo além do repasse dos conteúdos dos livros. Os professores afirmam que a música serve para acalmar e disciplinar as turmas mais desobedientes e desatentas, tornando-as mais criativas e com mais facilidade para se comunicarem. Estudos mostram que a música é um dos estímulos mais potentes para os circuitos cerebrais, contribuindo para o aprimoramento de outras habilidades corporais.
A professora de língua inglesa no ensino médio, Mariana Carneiro, afirma que “quando se utiliza a música, as aulas ficam mais interativas, há a quebra da rotina, além dos alunos gostarem muito”.

Em 18 de agosto de 2008 foi sancionada a lei nº11.769, que determina que o ensino de música deverá ser conteúdo obrigatório na educação básica, e as escolas públicas e privadas do Brasil deverão incluí-la na grade curricular até o ano de 2011.

Naiara Carneiro

Música: a origem

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(mulheres tocando flauta, alaúde e harpa; afresco encontrado em Tebas 1422 a 1411 a.C)

A música sempre esteve presente na história da humanidade. Há varias imagens que mostram os antigos e seus instrumentos. Acredita-se que os povos primitivos usavam a música, a priori, com caráter mágico, religioso e ritualístico para dialogar com as divindades.

Na mitologia ocidental, a música surge após a morte dos titãs com o nascimento das musas, deusas das artes, é daí que o nome música deriva, significando “arte das musas”.

Como os antigos não dispunham de muita tecnologia para confeccionarem os seus instrumentos, eles usavam pedras e pedaços de madeira que batiam sobre superfícies para produzir sons, surgindo assim os primeiros instrumentos de percussão.

Contudo, cada povo criou a sua forma particular de fazer música. E é a isso que se deve a riqueza musical que conhecemos hoje, cheia de sonoridades diferentes.

José Itamar

Como Trabalha a Fundação Araripe

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(Foto Leylianne Alves)

A Fundação Araripe utiliza várias frentes de trabalho visando o desenvolvimento sustentável na Chapada do Araripe.

Uma delas é o incentivo à saúde através da cooperação com o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Outra frente é a proteção do meio ambiente através da interação com o Conselho da FLONA, o Projeto Ítalo-brasileiro de manutenção da biodiversidade regional (MMA), e a APA Chapada do Araripe.

A preservação dos recursos hídricos junto ao Comitê da Sub-bacia do Rio Salgado também é uma meta, bem como incentivo a pesquisas através da realização de exposições paleontológicas e arqueológicas.

Outro ponto forte é a constituição de um centro de referência sobre o Araripe utilizando-se de banco de imagens e textos.

LEYLIANNE Alves Vieira